junho 07, 2009

em luz

Vazia a casa por onde anda.
Ecoam os sons, gotas.
Choram os sonhos aqui abandonados.
Sibilam versos os livros, um dia teus.
Cinzas palavras pra ela.
Cessa o caminhar.
Cessam os murmúrios.
Em nostálgico brilho desfaz-se o coração.
A menina é luz,
inteira somente contigo,
é pó.

quando aquele suspiro se transformou em toda eternidade, beijou-me suave, levantou-se da cama ...