Ai, como me faz falta o amargor,
a fumaça densa, os ombros contraindo!
Concentra teus olhos nos meus e perfura-me o coração com um beijo!
Ai, como te quero!
Desce quente pela a garganta o teu prazer tão altruísta,
e o meu tão mundano
gemendo e latejando o amor em cada parte do corpo.
mornas as coxas, acolhedores os braços, confortáveis os seios, frenéticos os toques.
agosto 16, 2009
agosto 15, 2009
clara, recordo tão de perto
te consumi por inteiro em vontade, em loucura, em fervor
nos sonhos e no suor, eu quis
e feito dona, fiz
cala! que ainda sinto fresco o cheiro da carne
o peso que afunda nos panos
o ensurdecer que rompe os sons ofegantes
as bocas trêmulas, enfim separadas, bêbadas no temor e no constrangimento
do fim que entra pela janela.
te consumi por inteiro em vontade, em loucura, em fervor
nos sonhos e no suor, eu quis
e feito dona, fiz
cala! que ainda sinto fresco o cheiro da carne
o peso que afunda nos panos
o ensurdecer que rompe os sons ofegantes
as bocas trêmulas, enfim separadas, bêbadas no temor e no constrangimento
do fim que entra pela janela.
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